Num mar que vos parece revolto mas que para ela foi o céu...
O ano passado fui com D. Pimpolha ao Zoomarine, este ano optei por uma solução mais barata, pratica e gostosa. Fomos nós as duas até à praia que temos o privilégio de ter mesmo em frente. Poucas pessoas, muita areia, solinho quentinho... enfim. Gostei de apreciar que D. Pimpolho, do alto dos seus 7 aninhos, não é perdida nem achada nas matérias do preconceito ou do racismo, graças a Deus e a mim que, como sua progenitora, tenho o dever de lhe inculcar coisas bonitas na sua linda cabecinha. Na praia estava um grupinho de miúdos que muito se divertiam na água e claro está, D. Pimpolha que me suplicava para com ela ir para dentro de água (longe disso porque a água estava fria...já pareço daquelas respeitáveis velhinhas que pairam pela beirinha da água a molhar os pézinhos e a molhar a barriga e os costados com aguinha nas mãos...) , foi imediatamente atraída para ao pé delas. Eram um grupo de 3 raparigas africanas, uma brasileira e um menino africano mais pequenino. Para ela podiam vir da lua, de Marte ou do seu imaginário. Não interessou cor, religião ou mesmo sexo, ela foi-se fazendo amiguinha, nadando ao pé e pimba, num instante já brincavam todos juntos, gritos e mais gritos que eu ignorei profundamente, até certo ponto... O mar estava com ondinhas e muito me diverti a vê-la fazer pequenas carreirinhas como eu e o seu papá fazíamos na nossa época. Quando a fome apertou, deixamos tudo na praia (sim aqui ainda podemos fazer destas coisas) e fomos até à pastelaria comer uma mega de uma tosta, ou tostão, de atum. Disse eu...
- não achas que devias ir ali tocar para o papá descer e comer connosco a tosta??? ( é que sem ele ia sobrar tosta de certeza...)
-Não! Hoje é um momento de mamã e filhota...
- Mas coitadinho do papá... vai ficar triste...
-Não...
Bem como não a consegui convencer lá ficamos as duas, mas não por muito tempo porque vivendo num sítio pequeno há sempre gente conhecida a passar e foi o que aconteceu... Aí ela já acedeu a que o papá viesse ter connosco. Passamos aí umas boas 2 horas de tal maneira que no fim só nos restou mesmo ir buscar as coisas à praia e rumar até casa.
Na sexta, D. Pimpolha fez gazeta e fomos até uma piscina perdida, onde ninguém vai, de água salgada, relva, parque infantil... e que belo dia... peninha que aqui a mamã se esqueça sempre se se besuntar de protector e apanhei um senhor escaldão! O pior é que eu já devia ter aprendido pois todos os primeiros banhos de sol que apanho, são sempre seguidos de um escaldão, mesmo eu sendo de raça dura e escura, e que não devia apanhar escaldão nenhum... enfim...
Ela não claro, branquinha como é seria um desastre... e aqui ficam algumas imagens do nosso 25 de abril...
à chegada à praia...
No parquinho da piscina... bem sei que todas as mamãs dizem ter os filhos mais lindos do mundo... mas acho que eu posso dizer que ela é uma princesa...
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