quinta-feira, 31 de maio de 2012

As "fiáveis" instituições do nosso país...pois!

Ando cada vez mais descontente com as nossas instituições, por exemplo as bancárias que tudo nos cobram, primeiro oferecem de mão quase beijada, com sorriso largo na face... é só facilidades, sonhos bons que podem e devem, segundo eles, ser vividos à custa das ditas instituições... pois o problema é que não contam e nem mostram bem o que vem nas entrelinhas escrito no tamanho mais pequeno possível, os juros são altíssimos e nunca mais nos vemos livre daquilo. Eu também caí na esparrela, bem sabia onde estava a meter-me mas foi uma altura da nossa vida que ou ia ou rachava... o problema é que ando a pagar o raio da conta, pago, pago e aquilo parece que tem um defeito qualquer na bóia que nunca baixa o nível. Quando os interrogamos dizem que a maior parte do que pagamos nem é para abater qualquer crédito, é para os juros, para o seguro(que não pedi mas que mo impingiram), para a manutenção da conta e sei eu mais o quê e no fundo quando vamos a ver o que de facto abatemos ao crédito é quase...nadica de nada. O problema é que nos dias de hoje de repente necessitamos de cash rápido e torna-se fácil estender a mão à carteira e tirar de lá um cartãozinho dourado e prometemos a nós mesmos que aquela será a última vez e que assim que pudermos damos cabo da dívida... Bem eu bem tento, mas tá difícil! E nem é porque o use para compras desenfreadas, aliás os movimentos são quase nulos naquele cartão. Estipulei que apenas seria usado em casos urgentes em que não tivesse mesmo como o fazer de outra maneira... o problema é que estas urgências nunca são de míseros eurozitos, são sempre quantias elevadas, quer dizer nada acima dos mil eurozitos mas de qualquer maneira, não matam mas moem.
Depois temos os nossos bancos a cobrar manutenção de conta...p'amor de Deus!!! Mas é assim tão complicado? Quer dizer não é como se fosse alguém fisicamente dentro da nossa conta, aspirar e lavar o chão e tirar o pó às notinhas, poucas, que lá estão... depois por cada vez que usamos o cartão de MB que foi criado para nos facilitar a vidinha de não andarmos com notas para cima e para baixo, até por causa dos roubos, pimba!!! Toca a pagar uma taxa, pequenita coitadinha, mas já contabilizaram quantas vezes ao dia mexem no cartão de MB? Pois agora somem lá isso. E mais há coisas que se fizermos no MB não pagamos taxas porque não vamos chatear o senhor ou a senhora que está ao balcão, para nos ajudar e servir mas mais parece o contrário "tão" simpáticos que são, e depois pagamos a taxa do uso do cartão de MB. No fundo é pesar qual a que é mais baratinha e pronto. É a isto que se resume os nossos dias, pesar na balança a ver qual o que nos leva menos dinheirinho... É como a EDP a cobrar os audiovisuais que todos temos direito mas eu nem sequer tenho em casa, não fosse uma daquelas empresas que nos fornecem internet, telefone e tv e não tinha nada para ver porque não há antenas naquele prédio, sei lá eu bem porquê mas como nunca ninguém se queixou porque todos têm os tais serviços contratados, pronto. Ficamos assim. E então aquelas coisas engraçadas das energias activas e reactivas??? Andamos a pagar a mais, mas como não usamos aquela energia toda, pagamos para devolver e os gaijos ainda a vão revender a outro???
Agora falando a sério, descobri que uma certa instituição, as outras também fazem, mas esta aconteceu-me a mim, tem por uso e costume divulgar saldos e outras informações a amigos... pois é, nem aqui estamos seguros e o pior é que me aconteceu a mim! Não é ouvido por portas e travessas, senti mesmo isto na pele! Já por duas vezes, que eu tenha dado por isso, divulgaram o saldo... e sei porque tinha um cheque passado e por motivos alheios a mim não havia cash flow suficiente na continha e não é que os maganos depositaram exactamente o valor que precisavam para poderem levantar o dito cheque??? Pois é! Não confio em ninguém! Nem nas criancinhas e muito menos nos velhotes, ainda ontem fui insultada por um por causa do estacionamento do meu veiculo. Pronto é verdade que cabiam quase dois e eu pus o meu longe das árvores cheias de pássaros com soltura, mas diga-se de passagem que não faltavam lugares mas o raio do homem queria era por mesmo o carro atrás do meu e não à frente... azar!!! Daqui não saio disse eu porque a mim também já mo fizeram!!! Não está certo, pois não, mas estou farta de bancar a boazinha e ser espezinhada de todas as vezes! No more!!!

sábado, 26 de maio de 2012

Quanto é que disse que era???

Toda esta semana andei possessa com estas coisas das finanças vs educação. É que a brincar a brincar, está a tornar-se difícil de manter D. Pimpolhinha numa boa escola. Sim acontece ser privada e sim há muitos boas escolas públicas mas a nossa decisão teve mais a ver com o factor línguas, na escola actual e se ali continuar pode sair uma verdadeira poliglota para além do resto que também é muito bom! Mas isto das reinscrições sempre me deu cabo do juízo pois não quero entender o porquê de termos de reinscrever e pagar novamente como se de um novo aluno se tratasse. Andei a ver escolas alternativas, percursos, programas escolares... recebemos uma cartita com o novo contrato e com os valores da inscrição acrescida de um valor de caução que é nada mais, nada menos o dobro da mensalidade o que perfazia um total de cerca de 1500 mocas! Ora nos dias que correm dar em pleno inicio de verão 1500 mocas não é para todos. Predispus-me a escrever uma carta longa e amarga à escola a dizer que assim não só perdem alunos como não ganham novos... Fiquei-me por um email que de imediato foi respondido trazendo a boa nova de que afinal e nesta escola, D. Pimpolha não precisa pagar a reinscrição, apenas apresentar o formulário com a intenção de lá ficar... A cavalo dado não se olha o dente, já dizia a minha avó e claro fiquei muitíssimo satisfeita ainda mais quando soube que a dita caução também não é para ser cobrada aos alunos que já frequentam a casa. Mas a dúvida mantém-se, virão novos coleguinhas??? Com estes preços duvido e muito. Enquanto puder, D. Pimpolha vai ficando e apostando na sua educação numa instituição fora do comum, onde ensinam de maneiras diferentes usando várias artimanhas, tais como jogos e brincadeiras e saídas de estudo... aqui a vaca torce o rabinho, e por vaca refiro-me mesmo a mim!!! Pago sim senhora para darem aulas à minha preciosa na escola, não é para a levarem a acampar e darem umas aulas de ciências da natureza ou coisa que o valha... O problema grande deve-se ao facto de D. Pimpolha não estar habituada a dormir fora de casa. Foi recentemente tentado com D. Tété e embora tenha de facto lá ficado a dormir, D. Pimpolhinha confessou que muitas saudades teve de seus papás e que não estava certa de querer tão cedo lá voltar, e acreditem que já tentamos e de todas as vezes ela acaba por dizer que não vai porque depois vai ter muitas saudades dos seus papás. Ora a saída tinha no programa uma noitada fora, em cabanitas de madeira, meninas num lado, meninos no outro e professores a dormir em cada cabanita. Até aqui tudo bem mas imaginem lá, D. Pimpolha a meio da noite, senão antes, a começar a choramingar e a chamar pela sua mamãzinha aqui e eu sem a poder acudir porque eles vão para uma ilha de barco??? Além do mais não quero provocar aqui um trauma que seria óbvio pois, embora crianças e talvez por serem crianças, são do mais mauzinho  e gozão que podem ser e tenho certeza de que iriam fazer pouco da minha menina, e gozar com ela por estar a chorar e a chamar pela sua protecção. Nem pensar. Temos muito tempo para provocar traumas à criança, se é que me entendem, ainda é muito novinha para ter marmanjos a gozarem com as suas delicadas escolhas!
Bem o certo é que pelo menos mais este ano lá fica D. Pimpolha numa escola onde é super bem tratada e onde tem acesso a uma educação quase privada, são só 4 na turma dela por isso têm muito tempo para dar e rever matéria, mas o futuro é incerto e o certo mesmo é que com o que poupávamos se D. Pimpolha se quedasse numa escola pública como tantos outros meninos, dava para aulas privadas de línguas, para a equitação e patinagem e natação e sei lá eu mais o quê...

O Faroeste Algarvio...ou quase

Serei eu ou cada vez mais as paisagens algarvias se assemelham às planícies norte americanas com as suas manadas de cavalos selvagens a pastar por ali???  É só passar naquelas estradas secundárias e ver uma data de animais ali parados, sim porque não estão propriamente à solta, estão bem, ou talvez não, presos a umas cordas o que lhes permite andar apenas à volta tal qual carrocel maldito. Sim porque acredito piamente que não deve ser nada fácil para aqueles animais e surpreende-me que nenhuma organização dos direitos dos animais tenham vindo já a publico condenar esta forma de ter um animal daqueles. Ora pode se considerar que têm pasto para comer naquele maldito círculo mas e água? Na natureza os animais escolhem muito bem os locais de pastagens e são geralmente locais com algum provimento de H2O mas ali, naqueles pastos algarvios não há água à vista. Podem comer tudo o que lhes apetecer mas beber só quando vejo uma carrinha, ou um carrito a aventurar-se em estradas ainda mais secundárias, ou terciárias mesmos, e que lá lhes deixam uns balditos com água. Claro está que ou entornam com a maldita da corda ou ao fim de uma meia hora apenas, a água já deve dar para lá cozer umas couves de tão quentinha que está, ali exposta ao sol.  Alguns têm a sorte do dono ser expedito e de lhes ter arranjado uma banheira antiga ou daquelas que de vez em quando vemos atiradas para o lixo e de aí lhes deixarem o tão precioso líquido indispensável para todos os seres vivos e quem sabe alguma ração... Ainda hoje a caminho do trabalho, vi dois dos animais que mais gosto ali deitados e vem-me sempre à cabeça um comentário de alguém que sempre me disse que a postura normal dos cavalos é sempre de pé, com toda a certeza estes animais também se deitam mas, fico sempre a pensar que talvez estejam doentes ou desidratados... Ao longe havia uma manada de cavalos, todos de pé e quase todos parados, impedidos pelo seu cárcere de andar livremente por onde querem. O melhor seria os donos todos se juntarem, arranjarem umas cercas improvisadas e fazerem ali um rancho fictício e depois combinavam os dias em que cada um lá ia tratar dos animais...AH! É verdade! As terras onde depositam aqueles belos animais não lhes pertencem... daí lá os deixarem à socapa... agora me pergunto... para que servem aqueles animais? Não são obviamente animais de trabalho senão não estariam sempre ali, não servem para passear pois mais uma vez, estão sempre ali, nem sequer servem para mostrar aos amigos e vizinhos e até quem passe que se têm aqueles magníficos animais porque por e simplesmente eles não estão lá. Estão sim abandonados à sua sorte num pasto qualquer e depois acontece de um se soltar, andar por onde não deve e levar com um carro em cima. E agora, de quem é a culpa? Do bicho é que não é! Livrou-se de mais sofrimento... Quando D. Pimpolha era mais pequenita, parávamos muitas vezes para observar estes animais, ela ria-se muito e queria muito lá ir dar umas festinhas. Eu sempre os adorei e houve um tempo em que de vez em quando ia passear num cavalo, dar uma volta por aí montada num belo animal...( ahahah, quem conheça sabe bem que a grande maioria são autênticas pilecas, que andam diligentemente sempre atrás do cavalo que vai à frente, esse sim um lindo exemplar fogoso apenas reservado ao dono e ao instrutor, nós que pagamos calha-nos uma égua quase em fim de vida mas muito mansinha para não termos problemas com ela...mas mesmo assim eu gostava). Infelizmente D. Pimpolha, num dos dias em que foi à equitação, foi mordida por um cavalo. Nem tive tempo de fazer absolutamente nada, foi ver o bicho agarrar na minha maior preciosidade, sacudi-la e atirá-la de novo ao chão. A sorte, dela e minha, foi o cavalo lhe ter mordido na zona do ombro e das costas porque se lhe tem chagado à cara o caso tinha sido mesmo muito bicudo. A marca ficou, uma manchinha branca, ainda mais branca que a sua pele de menina. Aí tive a noção verdadeiramente de que todos nos animais são animais, quero eu dizer que se comportam como animais que são e de nada vale tentarmos fazer deles uns semi humanos só porque achamos graça. O cavalo não fez por mal, achou que ela lhe ia tirar a comida, ou que estava a invadir o seu espaço e teve medo e defendeu-se da única maneira que conseguiu ou por causa da égua que estava a entrar no cio na box contigua. O que é certo é que em segundos magoou a minha pequenina e eu nada pude fazer senão lamber as lágrimas e recriminar-me por não ter sido melhor mãe. Claro o susto já passou e até mesmo já voltou à equitação, mas nunca fiando, nunca mais. Agora imaginem lá aqueles bandos de cavalos para ali abandonados à sua sorte. Será que não têm raiva, não estão zangados? Ao pé deles é que eu não vou!


quinta-feira, 24 de maio de 2012

D.Pimpolha VS Confúcio!

E num dia de cansaço extremo que o que mais me apetecia era largar a avó de D Pimpolha em casa e estender-me no meu rico sofá, maridão nunca mais chegava e eu, danada e cansada comentei... O papá hoje está lerdo, bolas que se fosse eu já tinha chegado! Bem sei que não devemos fazer este ou outro tipo de comentários em frente de nossos preciosos filhos que são, como todos nós sabemos, autênticas esponjinhas, mas saiu-me, não foi por mal... e do fundo da sua mais alta sabedoria, dos seus 6 aninhos apenas, neste mundo tão controverso e maldoso, diz ela muito depressa... Sem ofensa Mamã! Eu não tenho culpa! Tu é que o escolheste! Primeiro fiquei de boca aberta, depois desatei a rir porque maior sabedoria nem Confúcio me podia dar. Agora toma lá e embrulha mamã! Escolheste-o agora atura-o...ahahah!

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Oh pra mim a querer ter uma medalha!

hola!!! Estou de vuelta...!

E após uma férias deste blogg...estou de volta! Na verdade andei com a paciência abaixo do limiar do suportável e por isso mesmo e tendo consciência de que mais ninguém deveria sofrer sob o meu mau temperamento, absti-me de fazer qualquer post...
Inventei umas mini férias para tentar desanuviar a mente e o corpo...AH! Isso queria eu!!! Como é óbvio em nenhumas férias e quando se tem filhos e quando o tempo é limitado só mesmo se nos quedarmos em casa podemos verdadeiramente descansar e somente se ignorarmos deliberadamente todas aquelas pequenas coisinhas que temos de arrumar/passar/lavar lá por casa. Resolvi e após grande insistência de D. Tété ir passear até terras de nuestros hermanos e visitar a Disney espanhola, a Ilha Mágica. De um momento para o outro fiz a reserva sem bem verificar como era o hotel, fiz  as malas, agarrei na D Pimpolha e sua avó e ala para Sevilha! Graças às novas tecnologias, D Pimpolha foi a ver o seu filme preferido, o Mamma Mia e a cantarolar baixinho com os seus mega headphones (são os meus...hehehe). A viagem como era de se esperar correu bem aparte uma gigantesca operação stop em terras espanholas com direito a gincana de carros, picos no chão e metralhadoras. Fiquei a dar graças não ser nenhuma terrorista procurada pois daquela não me safava! Bem lá chegamos nós a Sevilha e posto no GPS a morada do hotel, dei por mim a sair de novo de Sevilha. Fiquei logo aí danada comigo mesma por não me ter apercebido que o hotel não era dentro da cidade. Após o que me pareceu uma eternidade cheia de curvas (foram só 10minutos mas juro pareceu bem mais) lá encontramos o hotel... e que hotel! Claro pelo preço que escolhi não podia nunca querer um hotel de 5 estrelas mas aquilo fazia-me lembrar mais um daqueles motéis de beira de estrada norte americanos, daqueles que vemos nos filmes, onde a polícia entra a toda a hora para apanhar algum criminoso... enchi-me de coragem e lá abri a porta após um check in muito atencioso. Era exactamente como temia! Apeteceu-me agarrar em tudo e fugir até Sevilha e aí procurar uma acomodação bem mais ao meu nível, daquelas com mini frigorífico, tv com satélite, ameneties e um porteiro fardado à porta e serviço 24horas. Mas D Tété e D Pimpolha demoveram-e e sinceramente àquela hora e após uma viagem de 2h só me apetecia mesmo era largar as malas em qualquer lado, de qualquer maneira era só para dormir e os lençóis e as toalhas eram limpinhas( juro que espreitei, abri as camas todas para ver bem!), por isso...
Resolvemos que ainda tínhamos tempo para ir até ao Corte Inglês, só para dar um giro e lá nos pusemos de novo no carro e de GPS em punho, ou quase, tentamos durante quase o mesmo tempo que tínhamos demorado a chegar a Sevilha, a encontrar o raio do Corte Inglês. Tenho a certeza que já me saía fumo das orelhas, dos olhos e do nariz quando cedi a largar o carro em qualquer lado e ir a pé. É que ficava numa rua com sentido único e o GPS enviava-me sempre em sentidos proibidos e ruas sem saída ou seqyuer entrada... desisti! Quando finalmente transpusemos as portas, senti que tinha feito mais uma grande viagem de carro, quase como o regresso a casa. Só deu mesmo tempo para subir e descer as escadas rolantes, mirar rapidamente as modas espanholas e fomos logo comer alguma coisinha. Encontramos um restaurante que era uma réplica exacta de um Dinner americano, não fosse os senhores espanhóis a atender e jurava que tinha ido parar à América. Tinha juke box e tudo e D Pimpolha e eu adoramos escolher as musicas que queríamos ouvir, claro que ela era mais à sorte, queria mesmo era mexer nos botões mas tudo bem.
No outro dia lá fomos nós até à ilha mágica. O dia estava óptimo e por qualquer motivo, havia pouca gente no parque... só mesmo eu, sem saber fomos no dia dedicado apenas às escolas e vi-me a braços com uma data de miúdos espanhóis e também portugueses à minha volta a empurrar-me, a passar-me à frente, enfim... ao menos os restaurantes de fast food estavam sempre vazios porque aquela miudagem toda nem comeu só para andar em tudo várias vezes. De todas as coisas onde conseguimos andar, não será surpresa se disser que o preferido de D Pimpolha foi uma barraca onde por 3€ se puxava uma corda e saia sempre prémio, quase sempre um peluche. Resultado saímos de lá com 3 peluches ao colo! D Tété bateu com a cabeça numa montanha russa e nunca mais quis andar em outra e D Pimpolha também, mas essa assim que parou de chorar pediu, implorou mesmo para lá voltarmos. Quando já estavamos fartinhas de dar voltas saímos e fomos de novo ao Corte Inglês e mais uma vez, sendo eu casmurra, andamos 1hora às voltas a tentar achar o raio do parque de estacionamento porque depois de um dia inteiro a andar, achei que à saída do CI nenhuma delas iria querer arrastar-se até ao carro como na noite anterior. Rendi-me às evidências, voltei a deixar o carro no mesmo sítio e lá fomos de novo a pé. Para variar chegamos quase em cima da hora de fecho porque ainda fomos comer qualquer coisinha e não compramos nada, só miramos.
No dia a seguir é que finalmente podemos abraçar o conceito do Corte Inglês. Compramos uns vestidinhos para D Pimpolha, uma mochila nova toda giraça, com trolley e que estava em saldos e partimos de regresso a Portugal, mas não sem antes passar pelo ícone das coisas para a casa, o Ikeia Sevilhano! Tudo a 3 e 4 e 5 euritos e sem saber calhou-nos uma conta de quase 200€!!! É a febre do barato, baratinho que depois tudo somado, já não nos parece tão barato, mas como era tudo coisinhas que vamos mesmo precisar... lá viemos nós com o carro cheio, metade malas e a outra metade compras em grandes sacos azuis! Quando reentramos em terras lusas, a primeirissima coisa que me deu para fazer foi sair da A22 para não pagar aquelas ridículas portagens todas... pois, assim que saí e o GPS actualizou e me deu a "boa" nova de que por aquele caminho, pela nacional 125 ia demorar mais 1h30 a chegar a casa em vez dos 45m pela A 22, ai meus amigos, mandei tudo para as cucuias e voltei célere para a auto pista porque fartinha estava eu de carro, de estrada e de criança! Sim porque com estas andanças todas a nova tecnologia que ainda trabalha a bateria, gastou-se e aí sim, pude desfrutar dos queixumes de D Pimpolha típicos de todas as crianças daquela idade... Então! Nunca mais chegamos? Falta muito para chegar? Tenho fome! Tenho sede! Tenho xixi...  Jurei nunca mais me esquecer de colocar o ipad a carregar antes da viagem, mas no entretanto D Pimpolha  conformou-se e lá se pôs a brincar à moda antiga, com os peluches conseguidos na barraquinha espanhola, a falar em...alemão!!!
 Nem queria acreditar quando cheguei finalmente, claro mais cansada que nunca! E descansar mesmo foi só no domingo que me recusei a ir trabalhar só para esticar o corpinho e marinar sentada numa esplanada em frente a casa a ver D Pimpolha a pedalar no seu bólide cor de rosa e a brincar com as suas amiguinhas de 4 patas! E só nesse momento eu pensei... Ahhhhhh Isto sim! Isto é que é descansar!!!