segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Maybe, just maybe...

 
 
Possivelmente, mas só possivelmente, Sua Excelência é o bebé mais beijado deste Mundo!!! ;)

quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Merry Christmas!!! Feliz Natal!





 
A todos desejo um feliz Natal rodeados das vossas famílias e amigos e que no sapatinho encontrem saúde, amizade, amor, paciência e claro...prendinhas!!!

terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Socorro!!! Já é dia 23 de dezembro...

Todos os anos a mesmíssima coisa! Juro a pés juntos comprar todas as prendas antecipadamente, tipo em setembro mas invariavelmente acabo sempre por comprar a última no próprio dia 24 e isto porque surgiu assim de última hora um outro conviva porque senão hoje, dia 23, teria terminado as comprinhas de Natal.
Fora isto, este ano também decidi ir ao supermercado com antecedência para não ser empurrada por todos aqueles portugueses que fazendo jus ao nome e espírito Tuguês, vão no último dia às compras das couves, do ananás, até do bacalhau... Claro que e também dentro do espírito natalício e português, por mais que compre, quando chego a casa verifico sempre que me esqueci de qualquer coisa e lá toca a voltar ao super ou então, ao mercado que está atrás de casa na esperança de ter o que preciso e não ter de voltar a tirar o carro do sítio.
A minha ementa de Natal varia conforme os gostos, os convivas e, obviamente, para o lado em que eu estiver virada, afinal sou eu que conduzo este barco natalício a partir da cozinha. Este ano fiz greve aos fritos! Todos os anos a família embirra em comprar o que parece serem toneladas de cuscurões, filhozes, azevias(estas moi não se importa mesmo nada) e sonhos de abóbora e depois os ditos vão ficando por lá por casa e acabam inevitavelmente no caixote do lixo ou na boca da cadela, porque não há estômago que aguente tanta fritura. No fundo compramos para um quartel de moços esfomeados quando somos na realidade 4+1 tio à última da hora+ 1 criança nada dada a doces e 1 bebé que com toda a certeza, mais tarde vai invariavelmente provar tudo o que a sua mamã, aqui a jê, irá comer!

Pronto, tendo dito isto a Ementa de Natal deste ano começa com uma:
-Sopinha de abóbora menina com cenoura cortadinha (isto antes do tio ter trazido xuxus e beringela a montes)
- Bacalhau cozido com todos (aqui não há novidades)
Desta vez esquivei-me ao prato de carne (mais uma vez antes do dito tio trazer as beringelas, porque agora já só imagino beringelas recheadas com frango picado com bacon e tostado no forno)
- Tarte de azevias (porque aqui a jê não tem paciência para fritos) com merengue de limão (uma estreia mundial ao que parece pois a quem digo ficam todos surpreendidos...)
-Leite creme feito com leite sem lactose ( por causa do Babe e das cólicas que a lactose provoca e consequentemente, noites mal dormidas para todos) e ao qual adoraria tornar brulée mas não tenho o tal apetrecho para queimar o açúcar ( ou pelo menos não tenho hoje, porque amanhã é um novo dia e quiçá eu consiga nas imediações encontrar um há venda - perfeito desperdício já que só faço leite creme no Natal...)

A árvore está montada (por D. Pimpolho desde o fim de Novembro), a mesa ainda não o está porque sozinha e a tomar conta de Sua Excelência já muito me admiro ter feito hoje, acontece que dormiu uma hora e meia depois do almoço e agora está atirado para a cozinha na sua espreguiçadeira, de onde pode ver na primeira fila uma louca de um lado para o outro a tentar ter tudo orientado para amanhã não sofrer tanto.
 
Deixo-vos com a estreia mundial da Tarte de Azevias e Merengue de Limão ( e não é que saiu tão bonitinha...!)


segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Prendas de Natal!

     Este ano a minha lista de Natal foi ultrapassada... e ainda bem! Dom Maridão deu-me uma prenda linda e inesperada em Outubro... O meu menino Jesus... O meu bebé tão desejado mas nunca esperado pelas razões óbvias de já ter quase 40 anos, de ser um acréscimo financeiro grande, de já ter passado 9 anos desde a D. Pimpolha... enfim! Este ano o meu sapatinho está cheio com uma ternura de quase 7 kilos com 2 meses e meio! Noites sem dormir, pouco descanso, mas hum! Que bom que é! Sinto que tenho uma família completa aos 40 anos!

     No entanto Dom Maridão foi ainda mais longe e deu-me outra prenda de Natal antes do tempo... Uma prendinha que me permite estar aqui a escrever no meu blog, que tão parado estava porque simplesmente não me apetecia ir para o computador, que pertence ao homem da casa e está no escritório e eu quero escrever quando quero escrever, seja em que divisão for, e escrever um blog num tablet é pura tortura.

     Por isso este Natal e após "namorar" muito o bicho... Dom Maridão ofereceu..


 
 
     E agora quer seja em casa ou na esplanada em frente ao mar, posso sempre teclar qualquer coisinha...
 
Por isso prima (Dolce far Niente), espero que tenhas no teu sapatinho aquilo que pediste... a família linda já tu tens, agora só falta o mimo tecnológico que desejas!

sábado, 20 de dezembro de 2014

Os bebés deviam vir com livro de instruções...

Isto de ser mãe duas vezes não traz mais sabedoria de como lidar com os choros, acho até que se fosse mãe 10 vezes ia ter as mesmíssima dúvidas que tenho agora. Quando acho que já o entendi, ele vai e muda o disco e eu lá tenho de tentar aprender os novos passos da nova dança. Continuo a achar que os bebés deviam vir com livro de instruções mas não um qualquer manual técnico, porque esses também deixam muito a desejar. Devia ser um livro escrito por pessoas inteligentes para crianças, com um discurso muito claro, tão claro como água para que nenhuma dúvida ficasse por entender!
O bebé é chorão, pronto já disse. Chora por tudo e por nada. Quer mimo e quando o quer tem um choro muito giro, faz um beicinho gigante, e depois sai de lá um muááááá que juntamente com aquela carinha de mimo não engana ninguém, aliás basta abanarmos o bicho, seja na espreguiçadeira, seja ao colo, o choro começa logo a diminuir. Mas depois há aquele choro intenso que nada e nem ninguém consegue acalmar e por mais que tenhamos experiência nesta coisa da parentalidade, ficamos na dúvida sobre o porquê. E ficamos porque nada do que fazemos resulta. Por exemplo, à hora da caminha, há noites em que Sua Excelência mama e vai para o bercinho a choramingar e basta apagarmos a luz e o choro imediatamente começa a diminuir tal qual o som de uma Mota a afastar-se até deixar mesmo de se ouvir. Mas também há noites em que o bicho chora desalmadamente, um choro gritado e desesperado. Logo a mamã aqui tira-o do berço pensando que se calhar ainda mamava mais, mas não! Mexe as pernas e os braços violentamente, tão violentamente que juro que fico com medo que me arranque qualquer coisa importante... mas vendo que não se trata de fome e tendo já mudado a fralda e já colocado o bebé a arrotar, só resta mesmo coloca-lo no berço a chorar, ignorar o choro e esperar que seja sono.
 
Por isso digo e repito as vezes que Deus queira ouvir, os bebés deviam vir com livro de instruções, daqueles com ilustrações que é para não termos de pensar muito...
 
Bebé -Livro de Instruções
Autor - Louis Borgenicht
Editor: ARte Plural Edições, 2013
 
 

sábado, 13 de dezembro de 2014

Instinto de sobrevivência!!!

Hummm, mas que será que lhe dá para querer palrar bem disposto às 3:30 da manhã e assim ficar até às 5:30? É que nem dá para ficar mal disposta e zangada com o bebé porque ele está tão bem disposto, a fazer umas caretas tão engraçadas, a sorrir para a sua mamã... deve ser a isto que chamam instinto de sobrevivência, porque se ele estivesse mal disposto e a chorar dava-me uma coisinha ~má
 
Já são 3 as noites em que o bebé resolve despertar para a vida em plena noite cerrada... para a sala não vamos como fazíamos no início porque a sala está gelada e além disso recuso-me a facilitar a vida a Sua Excelência. Pois se que estar acordado, então que fique a olhar na sem escuridão do quarto para esta sua mamã ensinada mas babada!
 
Até termos ido a Lisboa para um baptizado, Sua Excelência já tinha rotinas de dormir... ia para o berço entre as 9 e as 10 da noite, acordava por volta da 1h30 ou 2h e depois só acordava já perto da manhã, quase às 6... mas pronto. O termos ido a Lisboa foi por uma muito boa causa, fui madrinha de um bebé muito desejado... agora que trocou as voltas à nossa rotina, lá isso trocou.
 
Agora me pergunto, uma pergunta que talvez todas as mães se coloquem, porque raio o bebé aprende tão rapidamente o que não queremos e aquilo que queremos esquece num instante? Levei uma semana a ensinado a adormecer sozinho e sem choros, ele levou apenas 3 dias a esquecer tudo e agora embirra em fazer à maneira dele! Mas lá está, é o instinto de sobrevivência que o faz ser bonzinho para esta mamã às tantas da madrugada, não vá eu pensar duas vezes e devolve-o à precedência ( safa!)

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Há dias...mas hoje não é um desses dias!

          Há dias em que dou por mim a pensar se quereria uma vida diferente daquela que tenho... não posso negar que a vida que um dia idealizei para mim, numa embaixada num país longínquo qualquer, um país quente e húmido ou um país coberto de um manto branco na maior parte do tempo, tem o seu quê de fascinante ou a vida que um dia tive, sempre dentro de um avião de um lado para o outro, de férias a toda a hora... sim, sinto saudades especialmente desta última porque adorava ser assistente de bordo, um emprego que nunca em tempo algum tinha sonhado ter e de repente caiu assim do céu... Bons tempos esses! Tão diferente daquilo que vivencio hoje...
 



Para alguns parar é morrer e preferem as cidades cheias de buliço. Reconheço que tenho saudades, que sempre que vou a Lisboa fico a admirar edifícios, paisagens citadinas, eléctricos amarelos, jardins, ruas...amo Lisboa, amo a confusão, os carros as buzinas, as pessoas tão diferentes umas das outras, é verdade!











Embora muitíssimo diferente, amo a vida que tenho! Arrependimentos? Costumo dizer que não os tenho mas na realidade, passava bem sem umas quantas decisões que tomei que me fizeram a vida num inferno, mas apenas numa parte dela...
Adoro estar onde estou, poder descansar quando o resto de Portugal dá o litro (sim é mesmo bom), poder passear e apanhar os raios de sol de inverno, poder ver a minha filha brincar na rua com as amigas, andar por aí e conhecer e ser conhecida por tanta gente... Porque se tivesse continuado na aviação que adoro, talvez esta vidinha pacata que tenho não existisse nunca.

Mas também adoro, amo mesmo estar aqui onde estou, viver docemente, calmamente, a saborear o ar, a praia, o mar, as pessoas originais, a suave rotina diária, o saber que se não for e fizer hoje, há tempo para fazer... porque me permite usufruir da minha filha, do meu bebé inesperado e tão delicioso, do meu marido...




Ás vezes desejo que fosse possível viver duas vidas e imagino que numa outra vida eu seria actriz de teatro, assistente de bordo, embaixadora, sim porque no fundo, no fundo, sou criança como a minha filha e quero tudo, o possível e o impossível, morar numas águas furtadas no meio de Lisboa, viver num avião e num aeroporto sempre sem poiso definido, viver num país tipo Vietname ou Rússia..
 
Mas penso que realmente o que eu mais desejo, se olhar bem para dentro de mim, é aquilo que já tenho. E isso é maravilhoso!
 
 O resto...o resto posso sempre viver, através dos livros, dos filmes, dos sonhos...

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Mãe duas vezes ou mãe de segunda?

Há 10 anos atrás e depois de um casamento muito desejado, fui mamã de uma bonequinha linda.
Apesar de já ter feito babysitting, as coisas nunca são assim tão fáceis. Ao fim de quase 5 meses sentia me a entrar em depressão pós parto. Cheguei ao ponto de não saber onde tinha colocado a bebé, se no berço, se na cama, se a tinha em cima de mim... foi desta forma que entendi que precisava de ajuda. Sim tinha a minha mãe presente com todo o conhecimento e desconhecimento que uma mãe pode ter, mas como sempre fui teimosa não quis o conhecimento dela. Virei-me para pessoas estranhas à família, conversei, chorei mas mesmo assim senti que não era o suficiente. O ponto de viragem sucedeu quando ela não parava de chorar e eu dei-lhe uma palmada no rabinho com mais força do que seria desejado e ela chorou, chorou mais ainda e com mais força do que tinha estado a chorar. No dia seguinte saí de casa, fui à FNAC e procurei um livro com o qual me pudesse identificar, não me lembro do titulo do livro mas achei que era aquele e comprei-o. Li o livro todo e identifiquei os meus problemas, parecia que o autor estivera na minha casa a ver-me com a minha filha. Mas melhor que isso, o livro falava em soluções, dizia para estabelecermos rotinas, que eram das coisas mais importantes na vida de um bebé recém nascido, para além do alimentar, proteger e amar, claro. Segui à risca e nesse mesmo dia e porque já não sabia o que era deitar-me na cama e dormir, nem que fossem apenas duas horas de seguida, deitei a bebé no berço e fugi para casa dos vizinhos onde me refugiei sabendo que o pai estava lá em caso de algo acontecer. No dia seguinte fiz o mesmo e no terceiro dia, a minha filha foi deitada no berço às horas que eu tinha estabelecido, olhou para mim e não chorou. Eu vim embora e ela adormeceu sozinha.
 
Quando conto isto a amigas e mamãs, acham que eu já sei muito, que já sei como cuidar de um bebé e quando souberam que estava grávida de novo disseram... Tiras isto de letra! Pois! Qual letra? A I de indecisão, a D de desconfiança, a P de perdida...
O meu príncipe nasceu e tentei aplicar o que sabia, o que tinha lido e tinha resultado da primeira vez.
 
Hoje o meu príncipe está grande, parece um Buda, tem 2 mesinhas apenas e sinto-me tão perdida como me sentia com o meu primeiro filho. Certo que não nas mesmas coisas porque essas tiro mesmo de letra, o príncipe vai para o bercinho e, às vezes chora um pouco, uns 2 minutos, mas por norma já adormece sozinho... agora noutras coisas...
 
Com tudo o que lemos, o que sabemos, o que aprendemos da nossa própria experiência e da dos outros... fomos ao pediatra e o diagnóstico foi: O bebé está óptimo! Godinho, tem uns senhores respeitáveis 6 kilos e meio mas como apenas mama não há problema porque quando começar a gatinhar vai perder o excesso naturalmente... mas e estes mas dão cabo de nós, está com um torcicolo! Tem tendência para a esquerda... fora de brincadeiras, a cabecinha está sempre virada para o seu lado esquerdo, uma posição que adquiriu como confortável quiçá já na barriguinha da mamã ou pelo facto de passar muitas horas na espreguiçadeira. Quer dizer eu não o atiro para lá ficar o dia todo, passeamos dentro e fora de casa mas quando se trata de dormir ou para eu descansar ou fazer alguma coisinha, o bebé era realmente deixado ali. O resultado é perturbador mas segundo o Dr tem solução... Tem um dos lados da cabecinha mais achatada o que se não tivesse sido apanhado a tempo (graças a Deus e ao Pediatra foi) poderia resultar em má formação craniana e do cérebro.
 
Pronto o bebé com 2 meses vai fazer terapia posicional... E digo vos já que é torturante para ele e para mim. Já não basta o peso gigantesco da culpa como vê-lo a ser revirado para o lado que não gosta e consequentemente, se sente desconfortável e por isso chora copiosamente, é de partir o coração. Foi uma hora de birra, de lágrimas sentidas mas sem dor, segundo a terapeuta. Mas que sabe ela de verdade? Eu senti dor! Dor na alma de o ver tão triste, tão indefeso nas mãos dela, mãos profissionais sim mas mãos que o obrigavam a estar em posições que ele não gosta. E disse ela que muitas mães choram desalmadamente ali... pois eu não chorei mas tive vontade, vontade não só de chorar como de lhe dar pancada e de arrancar o meu bebé das suas mãos torturantes.

Enfim, só para provar que uma vez mãe, não é como aprender a andar de bicicleta, ou talvez seja... uma vez mãe, para sempre mamã, o problema é que os miúdos são todos diferentes e não vêm com manual de instruções!

Um dia de cada vez, passou a ser o meu mantra desde que ele nasceu... um dia de cada vez!

terça-feira, 24 de junho de 2014

Eu!!! Grávida!!! Estás é doida...

Estou neste preciso momento sentadinha no sofá, a relaxar, a ver tv e a sentir um pequenino alien aos pontapés na minha barriga! Pois é... Aqui a je, sem estar à espera é palco de uma das maravilhas do universo!!! Estou grávida!
Ora, sempre pensei que gostaria de ter mais um pimpolho cá por casa mas sempre fui defensora de que não deveria ter um segundo filho enquanto D. Pimpolha fosse pequenina pois queria dar-lhe toda a atenção que um bebé merece. Pensei que lá para os 5 anos seria a altura ideal... Os 5 anos passaram, assim como os 6, os 7, os 8 e positivamente a dada altura apercebi-me que a altura ideal nunca iria surgir e, convenhamos que passar pelos biberons, fraldas, noites mal dormidas, dentes, médicos and so on, deixou de ter aquele apelo. Até porque sempre que perguntava a D. Pimpolha se queria ter um maninho, ela respondia que não era preciso porque já tinha um primo. Aliás sempre que eu via um bebé ou uma criança mais pequena e brincava com ela, D. Pimpolha tinha ataques de ciúme e baixinho ao meu ouvido dizia: estás a ligar mais a ele que a mim! Logo percebi que a minha filha era completamente mamãdependente, nós éramos o seu mundo, ou não fosse ela carangueja, e ela não tinha qualquer intenção de nos partilhar! Deixei - me convencer de que era melhor assim, a vida está difícil, as escolas caríssimas e queria dar- lhe o melhor, sacrificar- me de bom grado para que tivesse uma educação exemplar e tudo o mais, Brinquedos e roupa a montes, idas a parques aquáticos, bicicletas, patins, trotineta profissional... Até o seguro que pagávamos caro e que raramente utilizavamos, graças a sermos todos super saudáveis cá por casa, e que era caro porque eu tinha exigido que cobrisse custas de um parto...anulamos.
Curiosamente, D. Pimpolha out of the blue, numa tarde no carro sai-se com um... " Oh mãe, eu gostava de ter um mano!!!"
Fiquei para morrer porque nunca tinha pedido, mas claro entendi que o que ela queria era ter um parceiro de brincadeira e por isso lhe respondi que um mano/a não viria com tamanho pronto para brincadeiras... A coisa passou e teve graça mas mal sabia eu do seu apurado sexto sentido pois já me encontrava grávida e não fazia ideia! Não sou taralhoca mas sempre detestei tomar a pílula ou qualquer outro tipo de comprimido e além disso, se não tinha engravidado em 8 anos, quais as hipóteses de acontecer agora??? (pois fia-te na virgem...) A nossa vida está numa embrulhada brutal, daquelas em que mal sabemos para onde nos virar e o que aí vem pela frente, daí que, quando tivemos a certeza, falamos os dois do que iríamos fazer. Não sou apologista do aborto e não gostaria de ter de o fazer mas tendo em conta que já tenho 39 primaveras em cima, que o dinheiro estica só até certo ponto e que teríamos de fazer tudo de novo, estava preparada mentalmente para tomar uma decisão inteligente, com a cabeça e não com o coração. Acima de tudo não queria destabilizar a nossa pequena família, não queria obrigar D. Maridão a nada e não queria criar conflitos... Não sei porquê mas pensei que D. Maridão não iria aceitar e iria ficar bem zangado comigo! Há o filme " Como o céu se enganou" e há um marido a quem eu amo com todo o meu ser que sempre me apoiou e de quem eu não deveria duvidar do seu amor... enganei-me redondamente!!!
E assim e com muita mais calma e atitude diferente aceitámos este ser, criatura, alien que teima em crescer com força e saudável ( Deus meu que já vai no percentil 70... e ainda só vou no 5 mês ) e lá partimos para uma consulta e uma ecografia... E já agora, e com tantos pontapés, já adivinharam, não? É um gajo!!!
Meet my baby!!!